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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Garganta

Post para upar Laços na versão abrasileirada bem mixuruca dum rapaz que não fala "r" direito que ainda por cima está com a garganta fudida de inflamada e que para o azar dos ouvintes, ele gosta de desafinar, sério. (só gravei pq se não gravasse hoje não ia mais)





Hoje finalmente consegui pegar o livro do Sears de Física para estudar a matéria do Ventura, e o modo como o consegui delatou a incompetência e desorganização do cefet naquele sistema da biblioteca. O sistema de pesquisa não estava funcionando, então pedi para o rapaz trazer 3 livros de física 3º grau, ele perguntou se eu não tinha nenhum autor em mente, falei: "rapaz, toda vida que vou atrás de Sears, Kepler, Tipler sempre estão alugados, então trás qualquer um e talvez algum me sirva." Quando ele me aparece com o livro do Sears, 12ª edição, que eu havia reservado desde segunda. E mais ! Quando verifico qual foi a última vez que o locaram, vejo que foi no ano passado.


Amanhã tem o projeto dançar faz bem, na UFC. Vou ver se participo do aulão de férias, se me agradar, me inscrevo. (Tango, zouk, samba, e outras mutreta lá)

Não por acaso

É o nome do filme que acabei de assistir, simplesmente fantástico (no meu gosto por filmes monótonos, cinzas, tudo foi na minha medida certa), mas estou falando dele exclusivamente devido ao título (se todo filme bom que assistisse eu comentasse  no blog, ele iria ter outro foco). Filme nacional, e confesso que adquiri um gosto por quase todos eles, àqueles que fazem parte do meu gênero favorito. De quebra tem Rodrigo Santório e Leonardo Medeiros como protagonistas num filme de drama, nem precisaria de mais motivos para pagar pra ver. Eu iria falar bem mais sobre ele, mas a análise de Anay Cury traduz bastante do que percebi/senti.

PS: A trilha sonora é 10.

"consegue ser melancólico, sem ser dramático; romântico, sem ser meloso e até mesmo um pouco clichê, sem ser forçado. São quase duas horas de duração, mas não se sente o tempo passar. Não se trata de uma grande produção. Os cenários da trama são poucos e quase sempre os mesmos. No entanto, se tem sempre a sensação, não somente pelas indicações óbvias, de que estamos em São Paulo. Assim como na cidade, a cor cinza parece imperar, não somente nos ambientes, mas na essência dos personagens. Uma pequena paleta de cores parece dar indicações de que será usada no final do filme. Ao abandonarem o planejamento de cada passo em suas vidas, Pedro e Ênio tendem a sair da letargia de seus personagens rumo a redenção às imprevisibilidades da vida."  Anay Cury


OBS: SE FOR ASSISTIR O FILME, N ASSISTA O TRAILER



músic.






segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um ano que vai passar como um vento forte.
Não vai deixar lembranças.
Não vai deixar sabores nem odores.
Talvez eu mude, talvez não.
Mas serei intrísico à meu objetivo.
Quero tudo sobre controle, nas minhas mãos.
Não vou atrás de emoções nem de platonismos.
Só vou sentar, e manter um foco macro.
Talvez, raramente, levantar os olhos e observar o movimento, mas só.
E quem sabe eu só não espero um acaso, como você falou.
Quem sabe isso mude tudo.
Mas não quero.
Vou deixar o ritmo passar.
E compor minha própria música para dançar.

Ainda acho que arrependimento mata.
Espero que eu saiba ignorar isto também.
E simplesmente esquecer.

Ah, sinto falta dos teus cachos.
Mesmo.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Bancos a postos, cigarros acesos.
Boteco de esquina, luzes apagadas
No fundo o jazz e o blues, embalando corpos
Numa noite amarga com sons estridentes...

Castanho é a cor da solidão      
E dos olhos de quem canta

Rodapés antigos, paredes manchadas
Velas compõe sombras ao vento
Cheiro de doses, lábios nos copos
Vaga-lumes rodeiam minha mente

Folhas dançam no frio, acariciam o chão
Fumaça do incenso,  viola os jovens
O velho vinil, começo a rodar
E o encanto sai da ilusão

Castanho é a cor da solidão     
E dos olhos de quem canta

Sons e euforia, fluem no olhar.
E os acordes desenham sorrisos
Cores se espalham no ar, se tornam carvão
E pintam meus olhos borrados...
E pintam meus olhos borrados...