E retorne para esse êmbolo eterno
Abalado por sangue em uma balança de cobre
Regado por vinho e lupus
E nutrido por um tumor que cresce
E amplia, e lucifica minha razão
Pois então prefira guardar os restos contigo
A deixá-los nessa calçada tão farta de porcarias
Tão farta de dramas de exonérios e lástimas existênciais.
Não me cabe te julgar por teu Zoroatra ou Alá
Pois tomo pra mim como dono de teu ânus
E, nas explosões de ira seria tão mais misericordioso com o teu orgão que teu próprio Deus
Adultere tuas origens e renasça dessa terra que te come
Antropofogue a tua carne e os vermes com ela
E nessa divina comédia veja que tudo é teu.
Tudo é teu.