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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Deixe que minha insanidade te toque
E retorne para esse êmbolo eterno
Abalado por sangue em uma balança de cobre
Regado por vinho e lupus
E nutrido por um tumor que cresce
E amplia, e lucifica minha razão
Pois então prefira guardar os restos contigo
A deixá-los nessa calçada tão farta de porcarias
Tão farta de dramas de exonérios e lástimas existênciais.
Não me cabe te julgar por teu Zoroatra ou Alá
Pois tomo pra mim como dono de teu ânus
E, nas explosões de ira seria tão mais misericordioso com o teu orgão que teu próprio Deus
Adultere tuas origens e renasça dessa terra que te come
Antropofogue a tua carne e os vermes com ela
E nessa divina comédia veja que tudo é teu.
Tudo é teu.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SACRO AQUÁTICO

Tudo não é bom naquilo que te fortalece!
Bem, mal, tudo a mesma coisa
E o homem precisa crescer
e esquecer que pode só ser bosta
Pode ser mais...
pode ser deus e anjos e mais de um

Santa inquietude!
Saco de bolachas no chão da sala
destruiu o sentimento altivo do silêncio.
Santa inquietude!
Que perfura essas almas caridosas
"Sou tão bonzinho..."
É nada!
É mais merda do que eu,
é verdade,
na suprafísica falseadora, saqueadora
de dizer que não existem deuses
em potencialidade
Mas somos todos fecais,
corruptos, inglórios.

Santa glória!
de fumar depois do almoço
e depois do trono.
TOCA DO ACASO

Quase, quase sempre
descarrego nessas linhas
o que idiotas não podem 
subverter
Nessa terapia onde monstros saem da toca
e no acaso vêm se atiçar
Me atiçar!
Existem muitos bixos 
escondidos dentro da tua cabeça
animal!
E preferes criar um zoológico?!
Assim nada acometerá
Nenhuma linha subversiva
Só cronos e l'argent?!
Mon amour teu cou
não depende só de colares
Mas de sangue, de alma e de veneno!
Até que eles terminem de suprir tua alma
Nessa toca se toca os tambores
do amargo "nível" de dizer EU!
Pois tudo é
quando se quer
e o que a gente inventa
a gente tem realmente...